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O que mudou na segurança digital?

  • marketing55608
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

Com o crescimento da computação em nuvem, do trabalho remoto e do uso de dispositivos pessoais conectados a redes corporativas, os antigos modelos de segurança baseados em perímetro se tornaram insuficientes. Antes, bastava proteger o que estava "dentro da rede". Hoje, isso não é mais o bastante.



Atualmente, as ameaças podem vir de qualquer lugar: de fora ou de dentro da organização. Os ataques estão mais sofisticados e silenciosos, e confiar cegamente em quem já está "dentro" da rede pode ser um erro grave.



O que é o modelo Zero Trust?

Zero Trust (confiança zero) é uma abordagem moderna de segurança que parte do princípio de que nenhum usuário, dispositivo ou aplicação deve ser confiado automaticamente, mesmo que esteja dentro da rede corporativa.


Imagine uma empresa onde cada porta exige crachá e autenticação, mesmo que você já tenha passado pela portaria. Essa é a lógica do Zero Trust: verificação constante, acesso mínimo e vigilância inteligente.



Princípios fundamentais do Zero Trust

  • Verificação contínua: o sistema valida a identidade e o contexto do acesso constantemente.

  • Menor privilégio possível: cada pessoa ou sistema só acessa o que realmente precisa para executar sua função.

  • Segmentação de rede: divide a rede em partes menores para limitar o alcance de uma invasão.

  • Análise de comportamento: monitora o padrão de uso e detecta atividades fora do comum.



Como isso se aplica no dia a dia?

Mesmo em ambientes pequenos, é possível aplicar os conceitos de Zero Trust. Alguns exemplos:

  • Exigir autenticação de dois fatores para acessar sistemas.

  • Garantir que dispositivos estejam atualizados e protegidos antes de se conectarem à rede.

  • Criar regras de acesso baseadas em função e necessidade.

  • Monitorar quem acessa o quê, quando e de onde.



O que não é Zero Trust

  • Não é um produto ou software específico.

  • Não é desconfiar de pessoas, mas sim estruturar processos de validação.

  • Não é uma solução "pronta", mas sim uma mudança de mentalidade e prática.



Como começar a adotar o Zero Trust

  • Mapear os ativos (dados, sistemas, usuários, dispositivos).

  • Avaliar onde estão os riscos e quem acessa o quê.

  • Definir políticas de acesso baseadas em identidade e contexto.

  • Utilizar ferramentas que permitam segmentar a rede e monitorar acessos.



Conclusão

O modelo Zero Trust não é apenas uma tendência, mas uma resposta necessária aos desafios modernos da segurança digital. Implementar seus princípios ajuda a tornar ambientes mais seguros, responsáveis e preparados para o futuro.


Se você atua com TI ou tem interesse na área, vale a pena continuar estudando sobre Zero Trust e acompanhando as boas práticas desse novo paradigma.



 
 
 

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